Por:Editor Saletto
Notícia
abr 2017
Com traçado passando por Mato Grosso e um custo estimado de obra em US$ 50 bilhões, foi discutida na Comissão de Infraestrutura (CI) no Senado nesta terça-feira – 18 de abril a viabilidade técnica e econômica da Ferrovia Bioceânica planejada para ligar o Brasil ao Oceano Pacífico.
De acordo com informações da Agência Senado, o representante da China Railway Engineering Corporation, responsável pelo estudo de viabilidade da obra foi um dos convidados para a audiência pública. Além dele também participaram da audiência o diretor de Infraestrutura de Logística do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – Bruno Nunes Sad e o secretário da Coordenação-Geral de Assuntos Econômicos Latino-Americanos e Caribenhos do Ministério das Relações Exteriores – Maurício Alves da Costa.
A ferrovia contara quase 5 mil quilômetros de extensão. Com um traçado que começa por Goiás e cruzará a Cordilheira dos Andes, a 2.050 metros de altitude, até chegar a Bayovar, no norte do Peru.
O debate publico foi promovido e solicitado segundo a Agência Senado pelo senador Jorge Viana (PT-AC) e teve apoio do presidente da CI, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), e dos senadores Acir Gurgacz (PDT-RO), Wellington Fagundes (PR-MT) e Romero Jucá (PMDB-RR).
Em junho de 2015, uma comitiva formada pelo embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, e 23 empresários chineses estiveram em Mato Grosso para conhecer as potencialidades dos municípios por onde a ferrovia irá passar, bem como a infraestrutura do Estado. O grupo chegou a percorrer na época os municípios de Comodoro, Campos de Júlio, Sapezal, Campo Novo do Parecis, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde.
No mês de julho de 2016 a empresa chinesa CREEC, contratada pelo governo chinês para desenvolver os estudos de viabilidade do modal, revelou que a Ferrovia Bioceânica, também conhecia como Transoceânica, que liga o Brasil ao Oceano Pacífico é viável para o escoamento da produção brasileira e pode ser construída em nove anos.
Na época surgiram especulações que a China já havia desembolsado R$ 200 milhões nos levantamentos, porém ainda era necessário estudar os custos da construção, em especial na Cordilheira dos Andes.
A análise de viabilidade técnica e econômica é importante para verificar quais são os investimentos viáveis para a execução do projeto.
*Fonte: Olhar Direto
Faça contato para saber mais sobre Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica.