Por:Editor Saletto
Gestão de Projetos
abr 2011
Em março de 2011 iniciou-se a primeira turma de capacitação em Engenharia de Planejamento. Foi uma iniciativa das empresas Saletto Engenharia e Luis Borges Assessoria em Gestão. O curso de extensão visa capacitar e preparar engenheiros e técnicos nas mais modernas e usuais ferramentas de planejamento, necessárias para o desenvolvimento dos empreendimentos atuais e previstos.
Mais informações sobre o CURSO DE FORMAÇÃO EM ENGENHARIA DE PLANEJAMENTO, clique aqui.
PLANO NACIONAL DE ENGENHARIA
Elaborado pelo Comitê de Engenharia da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), junto à Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Plano Nacional de Engenharia deve estar concluído até o final do mês de abril sendo assim, encaminhado ao governo.
Traz propostas para redução da evasão e preenchimento das vagas ociosas dos cursos de engenharia das instituições de ensino do país. Começou a ser discutido pelo CNI em 2006 e tem por objetivos aumentar a oferta de engenheiros no mercado de trabalho e aproximar a especialização da graduação com as necessidades do mercado de trabalho.
O economista Marcos Formiga, assessor da diretoria da CNI, informa que a evasão nos cursos de engenharia é superior a 50% e que a maior parte das desistências ocorre nos dois primeiros anos da graduação. Para Formiga, uma das possíveis causas do problema, é a distância entre os currículos dos cursos e a solução de problemas concretos imposta pela realidade do mercado.
Esse fator gera uma falta de profissionais no mercado. De acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), se a economia crescer 6% anualmente, a quantidade de engenheiros necessários para a área de petróleo e gás subirá 19,3% até 2020. Mas o número de profissionais não será suficiente para atender a essa demanda. Nesse mesmo cenário, a indústria extrativa mineral precisará de 10,3% a mais de engenheiros e a procura na indústria de transformação crescerá 8,4%.
Formiga aponta que o Brasil forma menos engenheiros por ano do que a Rússia, a Índia e a China, integrantes do chamado grupo dos BRICs, os países emergentes. Enquanto no Brasil, esse número é inferior a 40 mil profissionais por ano, na Rússia chega a 120 mil, na Índia alcança 300 mil e, na China, ultrapassa 400 mil.